Meridian
Beschrijving van het boek
Nesta história pungente e poderosa, Meridian trava uma batalha solitária para reaformar sua própria humanidade no Movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Meridian é o segundo romance de Alice Walker, ganhadora do prêmio Pulitzer e do American Book Award por
A cor púrpura. Escrita em 1976, a narrativa reflete as meditações e vivências da própria autora acerca dos caminhos e desafios do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, durante os anos 1960 e 1970.
Um dos sentidos possíveis para a palavra "meridian" – em português, "meridiano" –, é "meio-dia". A partir dessa ideia, Walker, com um estilo direto e ao mesmo tempo sensível, constrói sua personagem sob luz solar intensa, expondo questões sobre raça, gênero e classe, a partir da trajetória de amadurecimento político e espiritual da protagonista. A costura de lembranças místicas da infância com a descoberta da sexualidade e do racismo, do amor romântico e fraterno, do medo e da coragem, é um dos elementos que constroem a história.
Meridian é mulher, negra, pobre, nascida no Sul dos Estados Unidos e dotada de grande força intelectual e de vida. Consciente das opressões que marcam sua comunidade, ela questiona se, em um mundo violento, é preciso reagir também com violência. A busca pela medida justa, se torna, então, algo incontornável na ética de sua militância política.
Meridian é um chamado por um caminho do meio, não condescendente, mas amoroso, implacável, tenro e responsável, contra o racismo e os demais preconceitos a que é submetida a vivência de pessoas negras. Alice Walker desenha com maestria as sinuosidades da violência e do amor e expõe as multivalências do humano. Em um momento em que a face da existência se vira para a ameaça, Walker nos oferece a própria força e a esperança por um futuro mais fraterno e igualitário.
"Um romance fino e tenso […]. Um livro enxuto que escorre como água límpida […]. Extraordinário." -
The New York Times Book Review
"Lindamente apresentado e totalmente convincente."
- The New Yorker