A palavra bruzundanga remete a palavreado confuso algaravia, mixórdia barafunda ninharia coisa de pouca serventia. É a partir dessa brincadeira que Lima Barreto coloca a nu a elite medíocre da Primeira República, criando um país fictício, Bruzundanga, onda há problemas sociais, econômicos e culturais, excessiva concentração de renda por uma elite e a corrupção, o nepotismo e o racismo prevalecem... tal qual a República Velha. Um livro tão atual quanto pouco mais de cem anos atrás.