Quando usamos muito a cabeça para amar, quando pensamos muito nas atitudes que devemos tomar em nome do amor, estamos submissos ao envelhecido processo de escolher o que devemos sentir. Furtamo-nos da espontaneidade do legítimo ato de amar.
A lição central desta edição digital do livro "Quem sabe pode muito, quem ama pode mais" é mostrar que o conhecimento nem sempre é suficiente para garantir a presença do amor nas relações.
O amor verdadeiro é dotado de uma inteligência que submete o raciocínio a uma nova ordem de critérios e referências. Quando usamos muito a cabeça para amar, quando pensamos muito nas atitudes que devemos tomar em nome do amor, estamos submissos ao envelhecido processo de escolher o que devemos sentir. Trapaceamos a espontaneidade do legítimo ato de amar.
"O homem espírita admite-se vaidoso e personalista, melindroso e egoísta. Porém, somente admitir tais imperfeições da alma pode ser, tão somente, movimento cerebral da inteligência iluminada pelo esclarecimento. O momento solicita sentir essas imperfeições. Dissecá-las perante a consciência através da noção lúcida de seus efeitos em nossas vidas. Estar em contato emocional com todas elas, estudá-las, discuti-las em grupos de amor cristão. Estar informado é a primeira etapa. Ser transformado é a etapa da maioridade." — Eurípedes Barsanulfo.