A obra Semiótica, Direito e Arte traz em seu interior uma contribuição original à análise da relação entre Direito e Arte. Ao se propor a um empreendimento interdisciplinar, a obra valoriza a sensibilidade artística, e coloca o Direito em relação com a Pintura, a Arquitetura, a Literatura e o Teatro, e procura analisar obras concretas. A proposta de fazer migrar o olhar sensível das artes para o olhar dos juristas procura acentuar a percepção humanizada das tarefas de Justiça e Cidadania. A obra está dividida em duas partes e procura explorar o tema a partir da categoria filosófica da experiência artística, debruçando-se de forma reflexiva e criativa sobre o universo simbólico do Direito. O método de abordagem dos temas é a Semiótica do Direito, em conexão com a Semiótica da Arte, dentro da perspectiva da École de Paris, voltando-se para a análise dos traços simbólicos da Justiça, procurando-se acuidade de percepção daquele que corresponde ao valor central da área do Direito.