Mexilhão dourado: cordel

A invasão do mexilhão dourado preocupa o continente Sul Americano, desde a década de 90, quando foi descoberto na Bacia do Rio da Prata, fronteira com a Argentina. De lá até aqui, a praga se alastrou pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste de nosso Brasil, tendo alcançado as maiores hidrelétricas brasileiras.

É um problema que aflige principalmente as empresas e profissionais que lidam com água, mas que se reflete no futuro de nosso País. O Cordel do Mexilhão Dourado alcança todas as faixas etárias, do jovem aos profissionais envolvidos diretamente com o problema.

Essa praga leva a prejuízos para a economia e para a saúde, mas pode ser contido, a partir da conscientização da população para se evitar a disseminação do mexilhão dourado.

Reunimos informações importantes agora sob o formato de ABC do mexilhão dourado, para ser de fácil apreensão das informações mais importante no controle da espécie exótica.

É possível aprender enquanto recita as estrofes do Cordel do Mexilhão Dourado. Confira!

As estrofes do Cordel do Mexilhão Dourado são o conteúdo do livro A invasão perigosa do mexilhão dourado e de outras pragas, da mesma autora, Dorinha Aguiar, no qual as crianças são atraídas pelas ilustrações convidativas e esclarecedoras da artista plástica Lu Catizane, e jovens, adultos e profissionais que lidam com reservatórios de água, quer profissional, quer informal, têm informações claras sobre o tema.

A obra tem objetivo de sensibilizar a população sobre a importância de se inserir em campanhas contra espécies exóticas, em especial contra o mexilhão dourado, molusco invasor vindo da Ásia, que já transtorna diversos segmentos industriais, como o saneamento, a produção de energia, a produção de alimentos e a pesca.

Por se tratar de conteúdo de importância universal, a pesquisa e redação seguiu a linha jornalística de informação, com apresentação geral seguida de esclarecimentos que vão crescendo no desenvolvimento da obra, iniciando de forma didática, para que todos os públicos possam compreender de onde vem o problema, como ele nos alcança, e o que podemos fazer enquanto cidadãos – até chegar ao profissional que trata diretamente com a praga do mexilhão no Brasil. Esse tipo de abordagem permite que tanto as crianças quanto os adultos e os profissionais possam retirar algum esclarecimento importante sobre o molusco.

Se o público for infantil, ainda que o livro seja extenso, os adultos podem auxiliar na elucidação de dúvidas e de conceitos. Se o público é jovem, ele saberá compreender, e se for profissional que trata com corpos de água terá muitas informações específicas para a preservação ambiental.

No caso de profissionais da pesca, piscicultura, desportistas e turismólogos, as informações foram selecionadas e repetidas sobre a importância de se inserirem na campanha contra as espécies exóticas, em especial contra o mexilhão dourado, pois eles fazem parte da população que pode contribuir para evitar a infestação de outras Bacias Hidrográficas no Brasil.

Os públicos foram, dessa forma, o condutor da linha de desenvolvimento do texto, que culmina no reforço – e na informação para quem pensa que o problema é simples – dos métodos utilizados para o controle da praga em ambientes de reservatório. Não obstante, ressaltamos as orientações de autoridades internacionais sobre o risco e cuidados para com a água de lastro, assim como o compromisso do Governo brasileiro em atuar de forma a evitar a perda da biodiversidade nacional.