Documento central na literatura portuguesa do século XIX, "Bom senso e bom gosto" é a carta-resposta de Antero de Quental à provocação do romântico António Feliciano de Castilho, em que ataca os "os valores convencionais das camarilhas instaladas". A carta insere-se na chamada "Questão Coimbrã", polêmica literária que opôs os membros da futura "Geração de 70" aos antecessores românticos.