Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes
Buchbeschreibung
"Eu discordo! Protesto! Eu enxergo a vida de outro modo!
Vamos construir o mundo de outra maneira!" Frases como essas sempre foram produzidas pela juventude mundial em muitas épocas da história. Agora os tempos são outros. A juventude se calou, se fechou, perdeu sua garra, seus sonhos, a capacidade de discutir, sua fé na vida, sua esperança num mundo melhor.
Os jovens sempre foram contestadores, sempre discordaram dos erros dos adultos, sempre lutaram positivamente pelo que pensam. Hoje é raro! Muitos deles amam o sistema social criado pelos adultos, sistema que os transforma em consumidores, que sufoca sua identidade e seus projetos. É a geração que quer tudo rápido, pronto, sem elaborar, sem batalhas para conquistar. É a geração que não sabe unir disciplina com sonhos, que procura usar processos "mágicos" para lidar com suas frustrações, que tem dificuldade em pensar antes de reagir.
Muitos jovens não têm proteção emocional. Alguns são derrotados por uma área do corpo que rejeitam, outros porque as roupas não caem bem e ainda outros pelas rejeições, ciúmes, medo da perda, timidez, provas escolares, decepções, crise na relação com sua namorada ou namorado.
No livro Pais brilhantes, professores fascinantes, publicado em vários países, falei com os pais, professores, psicólogos, pedagogos, médicos, sobre o mundo dos jovens. Fiquei feliz que centenas ou talvez milhares de escolas o tenham adotado. Agora, por meio do livro Filhos brilhantes, alunos fascinantes, chegou a vez de falar não apenas com os adultos, mas principalmente com os pré-adolescentes, adolescentes e jovens universitários sobre a mente deles, seus conflitos e desafios. É diferente do livro anterior. Este livro, devido ao prazer dos jovens pelas aventuras, foi escrito como uma ficção. As ideias de diversos pensadores, como Freud, Jung, Piaget, Vigotsky, Platão, Sócrates, Agostinho, Paulo Freire e outros, influenciaram a construção deste livro. Talvez em alguns textos você chore, em outros se encante e ainda em outros, viaje. Na realidade, eu o escrevi para jovens de nove a noventa anos.