Com base na perspectiva sócio-histórica em psicologia, a autora investiga como essa elaboração é medida/constituída pelo outro e pela palavra.
Focalizando o universo da sala de aula e a questão do preconceito, evidencia-se, aqui, de que maneira a fala das crianças com características raciais diferentes – e, por isso, discriminadas – e a fala dos colegas dirigida a essas crianças compõem a trama dos sentidos que atravessa suas enunciações.
É exatamente aí, na interação da sala de aula, que se vê explicitado o processo de construção da identidade, moldado pela alteridade e pelos aspectos sociais, psicológicos, ideológicos e históricos que o jogo das enunciações deflagra. - Papirus Editora