"Não se arrepiem, minhas senhoras; não é história de almas do outro mundo, de trasgos, nem de duendes. É uma simples tradição nacional, ainda bem recente, e da nossa própria terra": assim Bernardo Guimarães se propõe a contar – e conta! – a história da cabeça do herói, envolta numa narrativa de lenda. Sem, contudo, deixar de tecer severa crítica social: "o povo gemia debaixo da mais vil, da mais infamante escravidão".