Auto da barca do Purgatório, peça teatral de Gil Vicente, escrita em 1518. Neste auto há cenas cômicas, como a entre o taful e o diabo que jogam cartas na parte final da peça. Há também uma personagem cômica, Marta Gil, faladeira, sempre com uma justificativa na ponta da língua e sempre movimentando as ancas, o que constitui motivo de graça. Adaptação de Alexandre Azevedo para a peça.