Cidades Mortas é uma coletânea de contos que exploram os costumes das regiões rurais do país no inicio do século passado. Personagens marcados pela ignorância revelam a crítica social de Lobato em situações que chegam a ser hilárias.
O texto de abertura narra a desgraça de municípios que explorem o cultivo do café e a exaustão e se tornam fantasmas após o fim da onda verde. " Ali tudo foi, nada é. Não se conjugam verbo no presente. Tudo é pretérito".
Para Lobato a decadência também se manifesta no povo: homens e mulheres "mesmeiros" , como ele diz todos os dias "fazem as mesmas coisas, sonham os mesmos sonhos e pitam longos cigarrões de palha, matadores de tempo".