"É uma espécie de gente essa que serve às descargas do carvão e do minério e povoa as ilhas industriais de baía, seres embrutecidos, apanhados a dedo, incapazes de ter ideias" – são estes os figurantes e os protagonistas desta contundente crônica, extraída de "A alma encantadora das ruas". João do Rio convida aqui o leitor a uma reflexão sobre a vida dos mineradores de manganês e carvão das ilhas da Baía de Guanabara.