Extraída da obra "A alma encantadora das ruas" a crônica "As mariposas do luxo" explora os desejos de mulheres simples, que não têm dinheiro para ostentar luxos, ao observar os produtos expostos nas vitrines da rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. É a crueza obscura da sociedade explorada com brilhantismo por João do Rio: "A rua não lhes apresenta só o amor, o namoro, o desvio...Apresenta-lhes o luxo. E cada montra é a hipnose e cada rayon de modas é o foco em torno do qual reviravolteiam e anseiam as pobres mariposas."