As matriarcas da avenida
Quatro grandes escolas que revolucionaram o maior show da Terra
Tietoa kirjasta
Conta as histórias das escolas de samba Mangueira, Portela, Salgueiro e Império Serrano
"As Matriarcas da Avenida: quatro grandes escolas que revolucionaram o maior show da Terra" (Editora NovaTerra) é o quarto livro da série "
Família do Carnaval". A obra conta em 40 crônicas as histórias das escolas que serviram de base para a atual configuração do carnaval carioca: Acadêmicos do Salgueiro, Estação Primeira de Mangueira, Portela, Salgueiro e Império Serrano. Os autores são Fábio Fabato (organizador da coleção), Gustavo Gasparani, João Gustavo Melo, Luis Carlos Magalhães e Luiz Antonio Simas.
O título é a continuação da série que se iniciou em 2012 com
As Três Irmãs: como um trio de penetras "arrombou a festa", a carnavalização da ascensão de Beija-Flor de Nilópolis, Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Independente de Padre Miguel no cenário das grandes escolas. O segundo livro,
As Titias da Folia – O brilho maduro de escolas de samba de alta idade, vencedor do Prêmio Edison Carneiro de melhor livro de não ficção sobre carnaval (lançado em 2014), trouxe as memórias de Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Viradouro e Estácio.
No terceiro,
As Primas Sapecas – Alegria, crítica e irreverência na avenida, as homenageadas foram Caprichosos de Pilares, União da Ilha e São Clemente, agremiações que, sem muito dinheiro, utilizaram as armas da simplicidade, originalidade e ousadia em seus desfiles. Agora, com
"AsMatriarcas", a coleção volta ao começo da fase atual da festa, homenageando as escolas de samba que, a partir de 1960, se revezaram por quinze anos no alto do pódio.
"Depois dos enfeites, castiçais e adereços, chegou a vez dos pés que sustentam a 'mesa farta' da folia", compara o jornalista e escritor Fábio Fabato, que assina os capítulos da Mangueira ao lado do ator e diretor Gustavo Gasparani.
O prefácio do livro é assinado por Rosa Magalhães, única carnavalesca que liderou apresentações das quatro bandeiras. Na capa, as escolas são representadas por desenhos inspirados em personagens importantes das agremiações. São elas a cantora e compositora Dona Ivone Lara, a porta-bandeira Vilma Nascimento (considerada o "Cisne da Passarela"), a destaque salgueirense Isabel Valença, e Dona Zica, eterna figura representativa da Verde-e-Rosa. Todas as ilustrações do livro são de autoria do carnavalesco e artista plástico Leonardo Bora.
Diretor cultural da Portela, Luis Carlos Magalhães assina os capítulos da Águia de Madureira. João Gustavo Melo, diretor cultural do Salgueiro, conta as memórias da escola do coração. Já o Império Serrano apresenta seus causos na carona da inspirada caneta do historiador Luiz Antonio Simas.
Preparem seus corações: vai começar o desfile das Matriarcas da avenida!
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