Duas Vidas - um grito silencioso pela paz
Tietoa kirjasta
DUAS VIDAS - UM GRITO SILENCIOSO PELA PAZ - um livro sobre a guerra do Líbano - a história verdadeira de uma brasileira - Maria Helena - que se casa com um libanês muçulmano e vai morar em Beirute. Enquanto está em lua de mel, no navio que leva o casal para o Líbano, inicia-se a guerra, que vai durar mais de 16 anos. Ela cria seus filhos em meio às guerras, sobrepondo o amor a todas as guerras individuais e coletivas.
O livro descreve não apenas a história da vida da personagem brasileira, que se converte ao islamismo, mas existe uma contrapartida de outra brasileira, residente no Sul do Líbano. Cristã e pró-Israel, ela é responsável por esclarecer o ponto de vista oposto ao da personagem central, pró-Síria.
Naquela época - fins dos anos 90, o Sul do Líbano era dividido do restante do País, com inúmeros postos de fiscalização. No meio das montanhas de pedras, chega-se a um posto ocupado pelo Exército Israelense. É o local de maior conflito e interesse. Do lado de Israel, pela necessidade de proteger suas fronteiras e seu povo. Do lado Libanês, pela luta por sua soberania e manutenção da integridade de seu território.
A região é vigiada - até hoje - por lunetas, satélites e cada morador - não duvide - tem a sua vida acompanhada de acordo com suas ligações religiosas e políticas. Os exércitos da Síria, de Israel, do Líbano e do Sul do Líbano se vigiam e convivem entre si e com os Hazbollahs. São cinco exércitos diferentes!
Em meio às guerras, em cada época diferente e com aliados externos - Irã, Iraque, Síria, Israel, Jordânia, Egito - a personagem central vive seu drama pessoal, tendo os filhos, criando-os e mantendo sua força interior, que dá a ela uma condição à parte da conturbada história das guerras no Oriente e em seu próprio valor perante a família em Beirute Ocidental, dominada pelos muçulmanos xiitas, apesar de a família ser muçulmana sunita.
Convivendo pessoalmente com os personagens da História Mundial - a exemplo de Yasser Arafat, Hafik Hariri, Bachir Gemayel e Michel Aoun, dentre outros, Maria Helena acompanhou cada fase das guerras, enquanto enfrentava as próprias guerras contra a discriminação por ser estrangeira, por ser mulher. Com seu jeitinho brasileiro, Maria Helena traduz os valores, sentimentos e discriminações do mundo árabe. Emoção, informação e heroísmo traduzem a sua vida.