Escrito como um murmúrio, à baixa voz, Sim é sim renova o discurso sobre a sexualidade e os abusos, e faz isso de uma forma deliberadamente inacabada, errante, prenhe de dúvidas. Originalmente concebido como um monólogo teatral para a Schaubühne de Berlim, este texto de Carolin Emcke não cessa de se interrogar sobre a violência que se esconde por trás de gestos geralmente vistos como sem importância e tem seus discursos demasiadas vezes abafados.