Dois anos após a publicação do livro que lhe valeu o prêmio Jabuti, em 2015, Renato Mezan nos apresenta um novo "filho imaginário". Fiel às suas raízes, mais uma vez ele coloca a psicanálise em interlocução com diversos campos de saber, articulando-a com temáticas da cultura e da sociedade. Claras e precisas, as narrativas são fruto do diálogo maduro que o autor entretém com essa dimensão da produção freudiana por muito tempo considerada menor. (Maria Lúcia Valladares).
Seu método, sempre que o assunto tratado o permita, o leva primeiro a contextualizar o tema historicamente, para só depois se aventurar a sugerir hipóteses de cunho psicanalítico. Gosto disso porque desse modo o livro deixa de ser obra de "especialista". (Caterina Koltai).