Esta engraçada farsa foi representada ao muito alto e mui poderoso rei D. João II, no seu Convento de Tomar, na era do Senhor de 1523. Aos que duvidavam da autoria das peças que pelo paço eram encenadas, teve o autor de prová-la. E deram a ele o seguinte mote: Mais quero um asno que me carregue que um cavalo que me derrube.
As adaptações de Alexandre Azevedo mantém a medida velha e as rimas, mas proporcionam um melhor entendimento da leitura das obras de Gil Vicente, facilitando a leitura nos dias atuais.