"Marina é um dos mais belos livros de amor, um moderno Cântico dos cânticos, em que o divino se revela através do humano. Além de se inspirar no amor entre um homem e uma mulher, Marina vai invocando o amor mútuo entre poeta e palavra. Amor escrito nas cartas de Celso a Marina, a um sentimento antigo, adolescente, que renasce dentro do novo coração de um novo homem. Há, agora, algoritmos, e-mails, computadores, e menções deliciosamente inesperadas, como o sentimental Altemar Dutra. Gostei de tudo isso, de como Marco Lucchesi combinou sua altíssima erudição com as coisas do dia-a-dia. Marina é um livro muito jovem. Teria sido o primeiro romance de Lucchesi, esboçado no final dos anos noventa, repensado, sentido novamente, que agora encontrou a sincronia com suas necessidades interiores. Um livro do feminino. O feminino para Marco Lucchesi é fundamental, no sentido psíquico mais profundo. Ele é um desses homens delicados que a Dra. Nise da Silveira dizia compreenderem a alma da mulher. E a encontrarem dentro de si." ― Ana Miranda