Edgar está conformado com o destino que ele mesmo se impôs após a morte de seu grande amor, Lenore. Confinado em uma cabana, onde nenhum humano é capaz de alcançá-lo, dedica-se aos textos filosóficos e alimenta-se da dor. A inércia de Edgar é um convite para que Ângelus venha visitá-lo. Como guia, leva o enclausurado, que, resignado, estava à espera do fim, a caminhar por esferas antes desconhecidas. É quando os valores da criação são colocados à prova. A mesma semente que planta o amor, também planta o ódio. Sob o efeito da culpa, Edgar se vê aterrorizado por um corvo que passa a sobrevoar seu caminho, sempre a lhe grasnar "Nunca mais".