Na reiterada alternância de verdades provisórias acalentadas pela imprensa, diante de um cenário que mostra indícios de mobilidade na conformação do poder global, o Brasil passa a atrair a atenção internacional de maneira inédita, não mais (ou não apenas) sob os estereótipos recorrentes do samba, da mulata e do futebol, mas como importante agente. Não obstante, determinadas coberturas nacionais insistem em não se deslocar da imagem atrelada à antiga estereotipia.
Na presente obra, o autor propõe-se a demonstrar, por meio da exposição e análise de episódios envolvendo a diplomacia brasileira recente, que parte da imprensa nacional opera dentro de um fechamento discursivo, na construção de um país fadado ao eterno complexo de vira-lata.