Noah, o irmãozinho de oito anos de Zoe, tem uma síndrome rara. Ele aprendeu a ler quando tinha dois anos. Entende a teoria da relatividade de Einstein e já leu todos os livros do Stephen Hawking. É obcecado pelo cosmo e fala constantemente sobre isso, sem nem mesmo perceber se você está escutando ou não.
Apesar disso, não consegue processar qualquer coisa irracional ou intangível. Emoções são um mistério para ele. Sonhar ou imaginar é algo totalmente estranho.
Zoe, para ajudá-lo, criou o Museu das Coisas Intangíveis, com instalações conceituais artísticas complexas, improvisadas no porão de sua casa. Medo, inveja, coragem, despreocupação, verdade, perdão, vergonha e tantos sentimentos que ela tenta ilustrar e definir para ele todos os dias.
Zoe acredita que Hannah, sua melhor amiga, não tem controle sobre as coisas intangíveis da vida. Um dia, Zoe convence Hannah a pegar a estrada juntas, e, assim como fez com seu irmão, ela começa a expor sua amiga a situações que procuram mostrar o significado e o valor de todas essas coisas, fazendo com que ambas percebam o que realmente querem da vida.