Nos últimos anos, o filósofo italiano Giorgio Agamben tem ocupado lugar cada vez mais destacado no panorama do pensamento político contemporâneo, principalmente após a publicação, em 1995, de O poder soberano e a vida nua, primeiro volume da série Homo sacer, no qual retoma - e reformula - a idéia de Hannah Arendt e Michel Foucault acerca da politização moderna da vida biológica, a "biopolítica".
Para contemplar a obra de um dos mais importantes filósofos da atualidade, o argentino Edgardo Castro traz uma introdução ao pensamento de Agamben, a partir de seus conceitos e métodos de trabalho. Ele mostra como Agamben pensou a problemática da potência - da questão da arte à questão da política - e, ao mesmo tempo, como esses conceitos estruturaram seu pensamento.