Um dos maiores romances escritos em português. Este livro é uma festa da língua, revolucionário, destroçando todas as convenções literárias do seu tempo. O leitor é maltratado, há capítulos em branco, outros sem utilidade. Brás Cubas, o improvável herói desta história, não fez nada de especial.
Apaixonou-se por uma mulher casada, falhou uma carreira política, nunca teve filhos. Depois morreu, e então escreveu as suas memórias. Desde que foi publicado, em 1881, tem vindo a ganhar o apreço e a afeição de alguns dos maiores intelectuais e artistas contemporâneos. Woody Allen considerou-o um dos seus livros preferidos, «uma obra-prima muito, muito, original».
Susan Sontag diz que este livro tem a capacidade de «impressionar sempre os leitores com a força de uma descoberta pessoal». Para Harold Bloom «o livro é cómico, inteligente, evasivo, muito divertido de ler, frase após frase».