O sofrimento psicológico é uma das marcas mais dolorosas do racismo. Pensar-se a si num contexto em que a cor de sua pele é alvo de discriminação, buscar seus valores mais profundos, fazer seu corpo emergir, respirar, fazer fluir uma memória pessoal que lhe recupere o equilíbrio, seu amor próprio, demonstrar a potência de sua cultura, de suas raízes, eis um trabalho dos mais0769 complexos e árduos que se possa exigir de uma pessoa. Não a toa, Isidinha Baptista Nogueira vem publicar esse seu trabalho seminal apenas agora, depois que circulou subterraneamente por duas décadas. A Cor do Inconsciente é um grito de liberdade!