Ser policial, como os participantes do estudo, foi fundamental para Marcelo Barros poder levantar o manto em que os profissionais da segurança ocultam suas práticas mais reprováveis. Recorrendo à discussão teórica no campo da História, da Cultura Organizacional, da Economia do Crime, da Psicologia Social e fazendo uso da metodologia qualitativa com a realização de entrevistas com policiais, o autor oferece uma nova perspectiva para apreender a violência policial, colocando em cheque as teorias que afirmam que a tortura é uma herança da ditadura ou uma ação individual de monstros ou psicopatas.