Na crônica "Lisboa", Eça de Queiroz presta uma homenagem lírica e crítica à capital portuguesa. A cidade é apresentada quase como uma personagem viva, com qualidades e imperfeições, nostalgias e promessas. O autor traça paralelos entre Lisboa e outras capitais europeias, refletindo sobre seu passado glorioso, sua beleza silenciosa e o caráter único que a distingue. Com linguagem sensível e carregada de sentimento, a crônica combina observação, lirismo e crítica sutil, revelando uma cidade que inspira tanto encantamento quanto melancolia.